A Vaca Louca e Seu Badalo
A Louca Vida no Campo
     abril 29, 2004

A Bola é Quadrada e o Campo é "Redondo" 

 

       Causa-me alguns engulhos escrever sobre futebóis nesta sede. Enfim, há tanta tinta vertida sobre o assunto, e, estamos em crer, tão poucos frequentadores desta quinta interessados na matéria, que naturalmente é tema que não suscita a nossa atenção. Ainda assim este breve apontamento.
       Ontem à noite em Coimbra disputou-se um jogo de futebol, amigável, em que o Sporting conseguiu um fulminante empate a duas bolas ante a selecção sueca, presente na fase final do Euro 2004 (que tanto irá desenvolver o nosso país). Dois belíssimos golos de Ricardo e de Rui Jorge deixaram a formação nórdica um tanto embasbacada, que obviamente julgara que viria a Portugal passear a sua classe futebolística; mas foi bem feito, é para aprenderem que connosco não são favas contadas.
       Mas eu não viria aqui apenas para apontar este resultado, que deixou os suecos enxovalhados - mas repito: é bem feito; antes me parece relevante destacar o exemplo de qualidade e isenção da arbitragem a que ontem assistimos, e, sobretudo, a digníssima e fervorosa actuação do público presente na arena. Perdão: no estádio. Aliás, isto vem a propósito de um comentário, em jeito de dúvida, que a minha mui querida Vaca Louca proferiu enquanto vislumbrava partes do desafio. Inquiriu-me ela se, sendo a maioria dos espectadores de nacionalidade portuguesa, não deveriam assobiar e apupar os jogadores de amarelo quando tentassem evoluir com a bola, e não o fenómeno inverso, como assistimos. Eu tentei explicar-lhe que estava presente uma falange de cidadãos suecos muito apreciável a qual seria responsável por tanto barulho, de modo que, realmente, poderia dar-se o caso aparente da confusão que se gerou na sua interpretação.
       E pus-me a pensar. Daí a uns instantes, vi uns apoiantes portugueses, ainda imberbes, agitando uns lenços pelo ar. Reparei que eram brancos. Voltei a matutar. Para já, não tinha ideia de que os miúdos andam com lenços no bolso e pelos vistos não se esquecem deles quando saem de casa para ir ver a bola. Será por causa do ranho?


plantado por Badalo @ 12:29 |

   
     abril 28, 2004

Refrões Profundos - Traduções Espantosas 

 

       Pois é... lembram-se do Metalo Disco (também impropriamente apelidado de Italo Disco)? É, já foi há muitos anos, mas provavelmente esta pérola dos Dead or Alive terá ficado na cabeça de muitos dos que já abanavam o capacete há vinte anos atrás. E é irresistível deixar nesta rúbrica a criação de Pete Burns (nesta foto aparece sem a pála) que, para além de muito provavelmente ter inspirado o Marilyn Manson, conseguiu esta bomba, da qual nos cumpre a tradução, mais abaixo:


«You spin me right round, baby
right round like a record, baby
Right round round round
You spin me right round, baby
Right round like a record, baby
Right round round round...»

__________________


Tu rodopias-me à direita à volta, bebé
Direita à volta como um registo, bebé
Direita à volta à volta à volta
Tu rodopias-me à direita à volta, bebé
Direita à volta como um registo, bebé
Direita à volta à volta à volta...


plantado por Badalo @ 13:04 |

Vaca-Mundi 

 



plantado por Badalo @ 00:29 |

   
     abril 25, 2004

Campanha de Solidariedade 

 

       A nossa caixa do correio pulula com pedidos de ordens diversas, e, na medida do possível tentamos dar resposta a cada uma delas, individualmente. No entanto, recentemente recebemos uma missiva de uma associação que nos escreveu com a esperança de que pudéssemos incrementar a sua causa, ao publicar um texto alusivo neste local virtual onde centenas de milhar de pessoas passam todos os dias - a Quinta.
       É por nos termos imbuído de um espírito de solidariedade perante a causa exposta que transmitiremos, destarte, a pretensão da APISL (Associação Para a Igualdade do Salto em Largura), com a publicação do excerto que segue, extraído do panfleto que nos foi enviado por correio electrónico. «Queremos elevar a nossa modalidade ao nível olímpico. Não faz sentido os Jogos terem saltos em altura e em comprimento, e os praticantes do salto em largura não poderem competir. Queremos sensibilizar as pessoas quanto a isto. Não vemos razão para sermos discriminados de forma tão vil.»
       Ao que parece trata-se de um salto bastante exigente em termos de forma atlética e concentração mental, e, garante-nos a APISL, o «pendor espectacular perante o público está garantido».
       Lançamos pois o apelo: assinemos a petição para elevar a categoria do Salto em Largura a dignidade olímpica, já para 2008.


plantado por Badalo @ 21:32 |

   
     abril 23, 2004

Census da Semana 

 

       Completa-se o mosaico com este terceiro census cujas urnas ora encerram. Os nossos profilers elaboraram um extenso memorando definindo o perfil típico do leitor desta quinta, o qual, diga-se, estávamos ansiosos por conhecer. Para os mais curiosos, um alerta: não publicaremos o relatório. Tornar-se-ía fastidioso e por cá a vida é sempre a correr. Não resultaria. Mas não resistimos a uns breves apontamentos sobre a votação da semana transacta e sobre o resultado geral destas três semanas de investigação.

       Assim, a primeira constatação é a de que o espelho foi o menos votado, classificando-se, inclusivamente, atrás do pente. Mas já lá vamos. O espelho continha uma rasteira, admitimos. Poderia apenas evocar uma vaidade inconsequente na dada situação hipotética, mas, a par disso, sabemos que a marinha norte-americana o consideraria como um objecto prioritário por permitir a emissão de um sinal de socorro privilegiado. Já o pente constitui a variável da opção não-séria, também ela reveladora de um espírito audaz. Neste âmbito, a maioria dos que deram importância à necessidade de saírem da ilha optaram pela bóia numa clara opção de auto-suficiência e arrojo. Um ala mais dura da bateria de profilers aventou a expressão imprudência.

       Mas tudo isto são pormenores; o livro ganhou, e não só ganhou como também, como queria Bobby Robson nos tempos em que treinava o S. C. Portugal, esmagou. Torna-se nítido que a maioria dos nossos leitores não abdica do alimento intelectual ainda que ele seja o único conforto que terá até que se abandone do sopro vital. É um resultado de um romantismo apreciável. E se é fácil perceber como é que nesta medida a Mafalda - A Contestatária - venceu o census anterior, já tudo se torna mais interessante ao tomar em conta que Walt Disney seria o escolhido para animar o filme da vida de cada um de nós, embora por escassa margem. Numa palavra (ou algumas mais), conceda-se, o frequentador da quinta é sagaz, pretende evoluir e romantiza-se naquele ponto saudável de quem sabe sorrir.


plantado por Badalo @ 21:53 |

   
     abril 22, 2004

II GCAONF - Os Resultados 

 

       Sombra, Luz, Pecola, FataMorgana, Robina, porquinho da india, ccc, sibylla, Pintelho, Maria e abstracto, todos tentaram a sua sorte nesta segunda edição do Grande Concurso. Mas cumpre-nos dar as más notícias. É um momento de pesar. Para quem está sentado a ler este texto pedimos o favor de se levantar por um breve momento, em silêncio, e pôr a mão direita no peito; para quem já estiver em pé rogamos que se sente e levante o pé esquerdo, também em silêncio.

       Ninguém ganhou. Por um lado isso safou-nos de um problema complexo no que respeita à atribuição do prémio, o qual foi comido pelos artistas criadores. Uma lástima, não é?

       E agora o momento da verdade. Recuperai as noites de sono. Recuperai o peso. Deixai o psicoterapeuta à míngua. Qualquer resposta que contivesse as expressões cortinados de plástico e vidro martelado, estaria habilitada a ganhar a medalha de batata que afinal não resistiu mais do que uns segundos. Afinal, tratava-se da janela da casa de banho em casa da minha mãe. :D (essa também seria uma resposta ganhadora!).
       Obrigado a todos por terem realizado este concurso connosco, voltaremos para o ano com mais uma edição, o que é o mesmo que dizer, assim que possível.


plantado por Badalo @ 21:47 |

   
     abril 21, 2004

Sem Comentários 

 



plantado por Badalo @ 23:13 |

   
     abril 18, 2004

II Grande Concurso Anual, Ou Não, de Fotografia 

 

       Chega-nos, pois, a segunda edição deste Concurso. A imagem que ora sobe à berlinda é, mais uma vez, uma fotografia em película, aqui digitalizada para que possa ser vista no ecrã. Pretende-se saber exactamente o que está aqui fotografado.



       Talvez seja mais difícil do que na edição anterior. Ou talvez não. Facto é que, com o racionamento de fundos cá na quinta (e falo de racionamento em sentido literal, pois os porcos adoram comer os livros de cheques e as notas de euros, torná-las, ração, portanto) não temos como seduzir o ilustre visitante a alvitrar o seu melhor palpite. E atribuir títulos da Grã-Ordem de Olhómetro também não pode ser banalizado...
       O que queremos dizer é que fomos capazes de conseguir uma medalha esculpida em batata, com motivos aduladores, com arquitectura conceptual e execução destes nossos amiguinhos. A ter em consideração, assim, que o primeiro a conseguir descortinar esta imagem ganha uma medalha.
       Lembramos que se aceitam respostas por bujarda ou por e-mail, até quarta-feira por volta das 22h00. Boa sorte!


plantado por Badalo @ 18:25 |

   
     abril 16, 2004

Census da Semana 

 

       O perfil psicológico dos visitantes desta página desvela-se após mais uma semana de votação - a mais concorrida de todas até hoje - em que se recorta, destarte, a vitória da insolência e da propensão para o disparate, com a Contestatária e o terrível Calvin nos lugares cimeiros.
       Naturalmente não poderemos ainda divulgar o diz-que-disse que sopra nos corredores da nossa equipa de profilers, mas temos autorização para revelar que o estudo está já muito avançado. E assim se inaugura mais uma urna, que lança a derradeira questão: que objecto preferir ter connosco em tão aflitiva situação?


plantado por Badalo @ 21:55 |

Refrões Profundos - Traduções Espantosas 

 

       Se calhar poucos sabiam que o artista denominado F. R. David (deve dizer-se Éfe Érre Dávii) é um tunisino que rebentou com os tops comerciais em 1982 devido a este magnífico Words, que orgulhosamente apresentamos na rúbrica de hoje. Apenas uma nota: devido à profundidade artística deste refrão, sentimos acrescidas dificuldades na sua tradução mas estamos em crer que atingimos o casco do significado daquilo que o Autor quis transmitir-nos. Então diz-nos ele:


«Words
Don't come easy
To me.
How can I find
a way
To make you see
I love you?
Words don't come easy.»

____________


Palavras
São camisas
Pra mim.
Como posso eu encontrar
Uma via
para fazer-te ver
Amo-te?
Palavras são camisas.


plantado por Badalo @ 13:23 |

   
     abril 14, 2004

Shokatomania 

 

       Sim! Ela está aí! A shokatomania! O Dúvidas lançou o desafio, e nós respondemos. Temos só a dizer que nos divertimos à brava com este fabuloso link, que, além de tudo o mais, é uma peça de publicidade de se lhe tirar o chapéu!
       Aqui fica uma lista dos videos montados até este momento:


- Sumo de Laranja

- Census da Semana

- Desmancha-Prazeres

- Estrelas da Internet

- Onde Estão Os Cromos?

- Trailer Oficial


plantado por Badalo @ 00:07 |

   
     abril 13, 2004

Atenção aos Votantes... 

 

...do nosso Census da Semana: interrompemos esta transmissão para dar conta de uma apoteótica recuperação na tabela por parte de um boneco que usa uma corneta e é doido por galinhas, apenas para lançar o alerta de que foi emitido um comunicado interno pelos nossos profilers consignando que o dito boneco está presentemente classificado como tarado sexual, o que aliás me deixa em maus lençóis para confessar que já teve o meu voto...


plantado por Badalo @ 12:34 |

   
     abril 12, 2004

Ars Bovinae 

 



plantado por Badalo @ 17:15 |

   
     abril 09, 2004

Census da Semana 

 

       A escassa margem de vantagem alcançada pelo vencedor da edição desta semana acaba por complicar um pouco a vida à bateria de psicólogos encarregues de traçar o perfil dos nossos leitores. E, eventualmente, nem há razão para o destacarmos tanto como desta vez. Mas, por que foi mesmo o mais votado, mostra-se alguma coisa sobre como as pessoas vêm ou gostariam de ver o filme das suas vidas. Com cores garridas, traços suaves, pouco pormenor e vivacidade constante.
       Nas palavras do próprio Walt Disney, «You’re dead if you aim only for kids. Adults are only kids grown up, anyway.»
       Do homem dizem-se coisas diferentes, mas o estilo, a imagem de marca e o sucesso são inconfundíveis e inegáveis. Ao que parece era incapaz de desenhar o seu próprio Mickey mas isso nem interessa sobremaneira à questão que aqui está em causa; antes relevam as particularidades do seu estilo e respectiva identificação pelos votantes do nosso census.
       Assim, e porque esta sondagem não se revelou ainda conclusiva, segue-se um novo desafio, relacionado com as personagens de diversos mundos. Agora é só escolher e votar.


plantado por Badalo @ 21:58 |

   
     abril 08, 2004

Racistas! 

 

       Para quem costuma passar na Lisboa profunda - e aqui falamos da sua rede de transportes central - será certamente fácil reconhecer a figura que hoje vou evocar para ilustrar este desabafo. Anda no Metro, tem uma bengala - pois é cego - e tem uma caixa pendurada ao pescoço: anda a pedir. Ao longo dos tempos sofisticou a sua actividade. Lembro-me de ter começado a tamborilar com a vara enquanto entoava a cantilena da pedincha, e mais recentemente, mas estamos a falar de meses, transformou-a numa espécie de rap e o seu slogan petitório reza qualquer coisa como isto: "...e podem crer que eu vou continuar a agradecer aos que tenham a possibilidade e a disponibilidade de me auxiliar..." (não é ipsis verbis mas é muito aproximado, eu depois confirmo). E gabo-lhe o ritmo.
       Bom. Se a coisa fosse de rir, que não é, pois tem no seu centro uma questão social grave e sintomática, eu iria ridicularizar as técnicas de marketing deste senhor, pois tenho assistido a cenas em que, chegado ao final da carruagem, e pelo que depreendi, duma jornada monetariamente infrutífera, desata a desancar quem quer que esteja naquele lugar com bujardas do calibre de (sic) "já percebi que nesta carruagem é tudo racistas...!" e patati-patatá, duma forma agressiva, e agora até lamento não ser capaz de reproduzir integralmente as suas deixas. Por que não há dúvida que às tantas apetece perguntar-lhe se aquela atitude lhe traz mais lucros. Ou empurrá-lo nas escadas mais altas. Enfim, o que é facto é que aquele senhor anda a perder a réstia de sanidade que aqueles que estão a ler isto que escrevo ainda mantêm, e não parece haver solução para o salvar. Isto é triste e não deveria de estar de fora do nosso mundo mental quotidiano.
       Já não sei quem é que disse que a segurança social de um país define o seu grau civilizacional, mas apetece-me concordar. Isto é um caso de segurança social, de Educação, e de Civismo. Post chato, este.


plantado por Badalo @ 22:26 |

   
     abril 07, 2004

O Grande Roe 

 

       A pedido de variadíssimas famílias (seus marotos, vão obrigar-nos a registar um segundo e-mail!) passamos de imediato a fornecer mais informações sobre o roe, esse animal mítico que rebentou aqui na quinta através do poste d'ontem. Transcreve-se a totalidade do arquivo:

       «O grande roe é um animal mitológico com cabeça de leão e corpo de leão, mas sem serem do mesmo leão. O roe tem fama de dormir mil anos para depois surgir em chamas, especialmente se estava a fumar ao deitar-se.
       Diz-se que Ulisses acordou um roe aos seiscentos anos, mas este mostrou-se apático e mal-humorado, pedindo-lhe que o deixasse ficar na cama por mais duzentos anos.
       O aparecimento de um roe é geralmente considerado coisa nefasta e costuma anteceder um tempo de miséria ou a notícia de uma festa de sociedade.»

Fábulas Fantásticas e Animais Místicos, in «Sem Penas» | Woody Allen - 1972


plantado por Badalo @ 22:13 |

   
     abril 06, 2004

Citação 

 

       "O grande roe é um animal mitológico com cabeça de leão e corpo de leão, mas sem serem do mesmo leão."

Fábulas Fantásticas e Animais Místicos, in «Sem Penas» | Woody Allen

plantado por Badalo @ 23:01 |

A Campanha Que Ficou Por Ver 

 

       Há uns tempos atrás fomos brindados através da TV e dos outdoors com uma campanha publicitária de determinado serviço de comunicações móveis terrestres. Mas houve uns quantos cartazes que nunca chegaram ao grande público, razão pela qual tem esta página o orgulho de apresentar A Campanha Que Ficou Por Ver.


plantado por Badalo @ 13:53 |

   
     abril 04, 2004

Crónica Rural 

 

       Desta vez a crónica não se refere a nenhum facto pitoresco, como é habitual neste nosso feudo. Não trazemos porcos astronautas (ainda) nem ovelhas trapezistas. Na verdade, os factos ocorridos que cumpre narrar são de alguma forma embaraçantes...

       A minha mui querida Vaca Louca já aqui explicou como surgiu a ideia de montar o Bar da Quinta. Resultou em pleno durante uns tempos: o galo lá cumpria o seu serviço, os restantes animais usufruíam do espaço afecto ao relax, e, talvez mais importante ainda, dispunhamos de um cantinho adequado para receber os nossos convivas visitantes. Sim, já perceberam (através do uso do pretérito): estou a falar do adeus ao Bar. Tivémos de encerrá-lo. Um rude golpe.
       O Leitor Atento perguntar-se-á neste momento que tamanha desgraça poderá ter-se abatido sobre estes animalejos, para que fossem forçados a fechar tão agradável serviço de cafetaria? Pois bem, como diriam os brasileiros: "sujou". A cachorrada organizara-se e conseguira construir uma dependência oculta adjacente às paredes do bar, uma verdadeira sala de cabaret, onde se dedicavam a sessões contínuas de jogatina, com apostas a doer e cenas de pancadaria recorrentes. Isto, para cúmulo, durante as horas de serviço. Ele era as ovelhas aos deus-dará, ele era as raposas a pilharem o galinheiro (uma delas na imagem, totalmente integrada)... uma desgraça!

       A situação tornou-se, naturalmente, insustentável. Foi preciso a minha pombura zangar-se à séria (e ainda não se viu muito por cá, mas quando lhe salta a tampa salva-se literalmente quem puder!) para que a pouca-vergonha acabasse, numa cena que envolveu alguns coices e uma série de mandíbulas caninas a esborracharem-se como pudins de leite fresco. Uma limpeza. Mas ao menos - e temos sempre esse conforto – as coisas voltaram finalmente à normalidade.


plantado por Badalo @ 17:59 |

   
     abril 03, 2004

Cerimónia de Investidura 

 

       Neste dia da Graça identificado em epígrafe reúne a Soleníssima Assembleia da Grã-Ordem de Olhómetro, com o intuito de conferir o título de seu Comendador.
      Instalemo-nos confortavelmente e sintamos a gravidade do momento. Há silêncio. O orador (que detém o título de Verborráico-Mor, desta Grã-Ordem) balbucia umas frases em latim, embora ninguém perceba se está a dizer alguma coisa de jeito. Rufam alguns tambores dos poucos membros do Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Bardalajeira da Serra que puderam estar presentes.

Faz-se público:

       Por ter sido o primeiro a descobrir exactamente onde esta fotografia foi tirada, investe-se no título de Comendador desta Grã-Ordem o mui nobre observador Sombra (neste momento é colocada uma medalha).
       Menções honrosas também ao Cruxe e à Maria por terem acertado, apesar de já o terem feito após o Comendador.

       Está encerrada a Cerimónia, passemos ao celeiro, onde se encontra um pequeno buffet à espera de marchar.


plantado por Badalo @ 15:05 |

   
     abril 02, 2004

Census da Semana 

 

O bidé serve para imensas coisas, o bidé é giro, o bidé acima de tudo é um bidé e não poderia ser mais bidé do que é bidé.

Depois desta barrigada de riso, os resultados. O vencedor, com 42% do total das preferências, esmagou os apenas levemente hilariantes verruga e alguidar e cartilagem. Em frente. O census cuja urna ora abre apresenta a inovação de conter não quatro, mas seis opções. O nosso Gabinete de Investigação do Consumidor executou um ror de testes psico-técnicos que redundaram na lista de realizadores apresentada, para que o público nos desvende os seus mais recônditos segredos de personalidade.


plantado por Badalo @ 21:57 |

"Freshly Over", I e II 

 






                  Por Jensen.











plantado por Badalo @ 01:15 |

   
     abril 01, 2004

O Título Deste Poste Está Ali, Ó ---> 

 

       Neste Dia das Mentiras apetece-me dizer uma grande verdade: acho que a blogosfera está de parabéns. Encontram-se páginas com muita qualidade, pertinência e elevado índice de boa disposição, mas sobretudo o que venho aqui gabar é o clima de amizade suave que se entrevê entre os bloggers. De alguma forma há aqui uma lição a extrair. Gostamos naturalmente de exibir e partilhar os nossos pensamentos, conhecimentos e sensos de humor, mas nada disso impede - ou, pelo contrário, potencia - a companhia que fazemos e o conforto que proporcionamos uns aos outros, sem, na maioria dos casos, nos conhecermos. Isto é louvável e não queria deixar de dizê-lo. Talvez por isso mesmo o Miguel tenha feito uma futurologia irónica mas credível sobre o vício de bloggar, num post já não tão recente.

       Aproveita-se este momento para anunciar que a Cerimónia Solene de Investidura do(a) Comendador(a) da Grã-Ordem de Olhómetro ocorrerá no sábado, em horário a combinar.


plantado por Badalo @ 09:31 |

   
     


 

O Parzito
Ó Pra Nós

Tractor de Busca

A Parada

- Census -
Vou Assinalar Abaixo a Minha Idade:
De 4 a 6 anos.
De 7 a 10 anos.
De 11 a 15 anos.
Mais de 15 anos.

Sótão

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