A Vaca Louca e Seu Badalo
A Louca Vida no Campo
     maio 30, 2004

Census da Semana 

 

       Ficámos a saber que o nosso público não se importava nada de pertencer a uma Casa Real e refastelar-se diariamente num trono. O resto dos resultados acabam por ser pormenores.
       Uma nova urna se abre hoje, através da qual se pretende conhecer o estilo de projecção que o leitor faz de si mesmo, ao escolher um actor/actriz para melhor incarnar o papel daquilo que tem sido até agora o filme da sua vida. Sabemos que as possibilidades seriam imensas, mas fácil será compreender a necessidade de eleger três senhoras e três cavalheiros dentre esse universo de estrelas, e desde já a nossa contrição por eventualmente não constar da lista o(a) preferido(a).


plantado por Badalo @ 14:41 |

   
     maio 29, 2004

Leituras 

 

O Capitão Cuecas e A Maquiavélica Maquinação do Professor BorracuecasAs Aventuras do Capitão Cuecas

       «Quando Dav Pilkey andava na escola primária, estava sempre em sarilhos por pregar partidas, dizer piadas e fazer livros de banda desenhada. Quando andava na segunda classe, inventou a sua personagem mais famosa, o Capitão Cuecas!
       «O professor do Dav disse-lhe: 'É melhor que tomes juízo, rapaz, porque não podes passar a tua vida a fazer livros humorísticos'.»
       De lá para cá já foi bestseller e premiado. Entre nós, chega-nos através da Gradiva Júnior. Um must.


plantado por Badalo @ 23:51 |

   
     maio 28, 2004

Alguém Nos Ajuda? 

 

       Descobrimos este sinal, claramente um sinal de perigo, mas não fazemos a mínima ideia sobre o que adverte. Rogamos às mentes iluminadas que nos lêem que possam contribuir para o esclarecimento de mais um mistério do mundo moderno. Nipófilos ou nem por isso, todos poderão lançar a sua bujarda. Ei-lo:



plantado por Badalo @ 13:00 |

   
     maio 26, 2004

Afinal Quantas Armas São? :D 

 

Alguém esperava por isto??


plantado por Badalo @ 07:29 |

   
     maio 25, 2004

Carta Semi-Aberta ao Director do Hospital de Saúde Mental 

 



Exm.º Senhor
Director do Hospital [***]



       Vimos por esta forma apresentar-nos embora calculemos que V. Ex.ª, por atento, já sabe quem somos e o que aqui fazemos. Temos, assim, a honra de nos propor a V. Ex.ª como instrumento de aplicação de uma moderníssima terapêutica adequada a casos dados como perdidos de saúde mental.

       O princípio será simples: os pacientes internados no estabelecimento de V. Ex.ª, sobretudo os mais violentos, deverão ser munidos de computadores com acesso à internet, cuja homepage será configurada para o nosso endereço. Estamos convictos de que, se ministradas doses diárias do acesso a esta página, os internados contactarão com a realidade sã (o nosso público) através dum interface que lhes será favorável (o nosso blogue) e que, a breve trecho, deixarão de fantasiar que são o Napoleão ou um Cão d'Água, e sobretudo, a doçura invadirá os seus olhares.

       Caso a proposta interesse a V. Ex.ª estamos ao inteiro dispor para discutir pormenores protocolares e detalhar alguns eventos que já temos planeados, como a eleição do Tolinho do Mês e o Doido Varrido Mais Queriducho do Ano.



Antecipadamente gratos, somos
A Vaca Louca & Seu Badalo


plantado por Badalo @ 13:27 |

   
     maio 24, 2004

III Grande Concurso Anual, Ou Não, de Fotografia 

 

       Desta vez resolvemos lançar uma dúplice prova aos nossos concorrentes, aí residindo a inovação da 3.ª edição do GCAONdF (vide título do post).

Dúplice Enigma

       O que se pretende é saber se os nossos leitores conseguem descobrir uma de duas coisas (ou ambas):

- O que está fotografado; (questão de factor de dificuldade baixo/muito baixo)

- Onde foi fotografado; (questão de factor de dificuldade alto/muito alto)

       Como aliciante ao público para participar neste evento pensámos em atribuir dois cheques-prémios Luz e Sombra (o que significa que passamos uma credencial, por cada descoberta, a levantar junto desses nossos amigos), de qualidade reconhecida pelo Comité Internacional de Prémios Virtuais. Mas ainda temos de falar com eles... :D

Nota: Contrariamente às duas primeiras edições, tomaremos como válidas tão-só as participações através de bujarda, excluido-se ora a via e-mail, de forma a garantir a transparência dos resultados. Os prémios são atribuídos apenas ao primeiro que descubra cada uma das duas categorias de desafios. Os resultados serão anunciados na quinta-feira. Esta letra é suficientemente miudinha?


plantado por Badalo @ 15:57 |

   
     maio 23, 2004

Galeria 404 

 

       Há uns tempos que não tínhamos novas entradas na nossa galeria de páginas de erro, e acaba por ser curioso que nunca tivéssemos dado com esta. Nem com esta. Ou esta.

plantado por Badalo @ 13:19 |

   
     maio 22, 2004

Census da Semana 

 

Os Resultados


       De todos os Census que já apresentámos este foi sem dúvida o mais disputado, com emoções fortes e flutuações nas posições dianteiras até ao encerramento das urnas, tendo sido necessário recorrer ao photofinish para reconhecer o vencedor. E não, photofinish não é uma técnica finlandesa de tirar fotografias; usa-se nas corridas para ajudar o olho desarmado a descortinar quem ultrapassou a meta em primeiro lugar. O Casal VencedorIsso desde já indica que todos os eventuais pares se exibiram ao melhor nível improbabilístico logrando vencer, a final, o dos supostos machões. Todos os concorrentes estão de parabéns e ganharam sandes de presunto por se terem sujeitado a esta urna implacável. Ao lado, apresenta-se, assim, uma das imagens que mais baralhará o cérebro humano - pelo menos dos nossos votantes - o que muito nos apraz. A emissão segue dentro de momentos.


plantado por Badalo @ 10:44 |

   
     maio 20, 2004

Não Seria Porreiro...? 

 

       Podíamos até fazer uma coisa: eu abria finalmente as portas à Primavera - naquele sentido em que antecede o Verão - e armava-me aqui em radialista de campanha e até punha a tocar um disquito.
       (Convém passar um bocadito a ler estas linhas, que o ficheirinho ainda deve estar a carregar, e pode-se, inclusivamente, ir abrindo este link com a letra, que será útil no instante de fruir esta experiência multimedia)
       Para fazer de conta que era assim e ouvir a música, é só carregar ali naquele botanito maior, ó:


       Quem daqui gostar de Verão e calorzinho pode levantar o braço! Eu, cá por mim, só me apetece gritar: "Gooooooooood moooorning Vi'tnaaam!!" :D


plantado por Badalo @ 22:37 |

   
     maio 18, 2004

Que Haverá na Maleta? 

 

Uma Imagem Tenebrosa - O Medo
Confesso que coisas destas me arrepiam.


       Aos que têm nervos de aço e uma curiosidade desmedida propomos a história completa, aqui.

plantado por Badalo @ 23:25 |

   
     maio 16, 2004

Companheiros Inseparáveis 

 

       Quem de nós - os da geração fala-pela-net - poderá dizer nunca utilizou os chamados smileys? Umas carinhas, normalmente de fundo amarelo, sorridentes, duas pintinhas a fazer de olhos, e uma boca, ou assim... sabem? Pois é. O nosso amigo smiley, happy face, ou emoticon - como, aliás, até prefiro, pois são ícones que designam emoções muito mais do são uns sorridentes - é já uma herança sobreaproveitada na nossa forma electrónica de comunicar. SmilesVisível no e-mail, no chat, com um acervo iconográfico impressionante, tornou-se companheiro inseparável do internauta. Como argumento a seu favor desde logo exibiu a capacidade de nos permitir, pela via do simples teclado ou através de ficheiros de imagens, incluir bonecos que comunicam o nosso estado de espírito, elemento aliciante e muitas vezes decisivo na fala virtual. Onde antes se impunha uma interpretação dúbia sobre determinada frase (por faltar o tom, da oralidade), agora, e através do ícone, as dúvidas dissipam-se.
       Já os há para todos os gostos e feitios, mas ainda é nítido que o clássico sorridente é redondo e amarelo, tem dois olhos e uma boca e parece bastante satisfeito. Será por acaso? Ou... donde é que nos chegou este boneco? Será surpresa encontrarmos as suas raízes na cultura acid-house? Onde o psicadelismo foi parar! :D
       Tudo isto atingiu já um nível de sofisticação apoteótica tal que seria fácil concluir que o emoticon começa hoje a sua decadência. A não ser que seja instituído como língua oficial de uma entidade relevante. Quem sabe o que o futuro nos reserva...? ;)


plantado por Badalo @ 22:54 |

   
     maio 15, 2004

Census da Semana 

 

       Encerra assim mais uma urna e esta até demonstrou que o aparentemente non-sense pode, na dimensão lúdica e interactiva, encontrar o seu sentido. Um sentido que não é a direito, dá voltas e revoltas, não quer chegar a lado algum, acabando por chegar. Ao disparate descontraído que nos entretém.
       De caminho, descobrimos com agrado que todas as seis soluções oferecidas para nome ideal de uma popstar tiveram o seu público, e nunca chegou a notar-se qualquer claro favorito. Mas um deles ganhou. Um nome masculino. Se o próximo vencedor de "Ídolos" pedir que o passem a tratar por Rashid, já sabemos a que blogue ele vem! :D


plantado por Badalo @ 21:55 |

   
     maio 14, 2004

Ser Impressionista é... Gastar a Tinta às Carradas 

 

Vase mit Sonnenblumen - Vincent Van


- Van Gogh, a esta hora?
- Não, é um girassol.
- Ah.


plantado por Badalo @ 00:12 |

   
     maio 12, 2004

A César o Que é de César 

 

      A vida tem destas coisas. Os bons também se enganam. Neste caso falamos do Expresso Online, cuja notícia nos eriçou os dentes e os poucos cabelos que nos sobram depois do vendaval do mundo moderno. O Dr. Pedro Amorim acabou por ser referido no nosso desabafo infra e merece, até pelo que esclareceu, a nossa referência. Mas que susto do catano!


plantado por Badalo @ 23:07 |

Neonazismo 

 

       O Sr. Comendador acaba de me chamar à atenção esta notícia onde basicamente se anuncia que «O objectivo da ANACOM [Autoridade Nacional de Comunicações] é acabar com a criação de "blogs" e espero que seja cumprido», diz Pedro Amorim, especialista em direito para as novas tecnologias da informação. Os argumentos passam pela tendência para a difamação e violação dos direitos de autor. Pois muito bem. Eles é que mandam. Façam como acharem melhor. Tenho impressão é que já faltou mais para em vez de cravos se usarem calhaus da calçada. E atrevo-me a sugerir mais: mandem amputar as mãos de todos os cidadãos, não vão eles escrever difamações em papel; mandem coser os lábios de toda a população, e proíbam as máquinas fotocopiadoras, incluindo as de centros de fotocópias das Faculdades, ou então, mais simples ainda, metam uma bomba nesta m*rd* toda para ver se isto acaba de uma vez.
       Perdão, mas estou muito indignado.


plantado por Badalo @ 11:31 |

   
     maio 10, 2004

Nota de Rodapé 

 

       Se Lauro Dérmio, paródia de Herman José ao cineasta Lauro António, comentasse neste curralito, certamente classificaria a rúbrica que hoje e assim se estreia como um tu-ein-uon, ou seja, onde antes existia apenas uma citação, a ela ora se junta um breve comentário à laia de remate. Sem mais delongas, e para que possamos, todos, ver como vai funcionar, létss luca tatreila:

Citação:


       «Um organismo simples constituído por uma única célula, por exemplo uma amiba, não só está vivo como está empenhado em estar vivo.»(*)

in "O Sentimento de Si" - António Damásio

__________

(*) - Já conheci umas quantas pessoas de quem tudo o que se poderia dizer se resumia a isto.


plantado por Badalo @ 23:12 |

A Caixa de Pandora 

 


       É costume juntarmo-nos ao fim-de-semana no celeiro, quando as horas já o permitem e os afazeres estão arrumados, para descontrair um pouco depois de uma semana árdua. Recentemente surgiu a ideia de organizarmos um pequeno espectáculo dramático para nos mantermos entretidos; quem não tivesse o seu papel, seria espectador. E, bom, lançada a base, a cabra Sega teve a ideia de representarmos o mito de Pandora, o que todos achámos bem e ficámos apenas incumbidos de escolher um papel e estudá-lo para depois montarmos tudo em improviso. Costumamos fazer isso e divertimo-nos imenso. A Vaca Louca (às vezes parece a Miss Piggy...) lá teve de ganhar o papel de Pandora, o Marcolino teve de fazer de Zeus, o Epifânio ofereceu-se para Epitemeu e a mim calhou-me na rifa ser o Hermes. O relato que se segue é uma gravação da exibição única que ocorreu.

- Cena III –

(Coiro): E dos céus, pela mão de Hermes,
desceu a primeira mulher
a mais divina das mulheres feita deusa
por ordem de Zeus a castigar os homens

Pandora (dengosa, para Epitemeu): Belo, valente Epitemeu! Por seres tão nobre e garboso, o deus dos deuses enviou-me até ti, serei o teu maior tesouro, coroarei o teu ego masculino de glória, e outras coisas mais, toda eu sou perfeita, desposa-me, desposa-me já!

Epitemeu (lambendo-se): Querida Pandora, exulto de felicidade! Serei teu marido com o mais inebriado dos prazeres, estou totalmente rendido aos teus encantos... Então e a caixa?

Pandora: Qual caixa?

Epitemeu: O presente, o dote, mulher! Não me digas que não a trouxeste!?

Pandora: Não sei de que estás a falar, amantíssimo esposo, eu fui modelada pelo deus-ferreiro e dotada de todas as artes e por todos os deuses do Olimpo, para que vos perdesse a vós, homens, a todos e sem excepção, por amores a mim que apenas vos trarei o gelo ao coração. Sou a vingança destemperada de Zeus; Hermes tornou-me perigosa como vós não fazeis ideia (pisca o olho a Hermes, que agora está fora de cena mas é o encenador), dize-me, para que raio precisaria eu de uma caixa...?!

Epitemeu: ... mas não! Não é nada disso! Tu trazes uma caixa que é o presente envenenado de Zeus por causa do meu irmão Prometeu lhe ter pregado umas partidas... Uma caixa onde estão escondidos todos os males deste mundo e... não me digas que não sabes sequer qual de nós a vai abrir...? És tu quem, por curiosidade ou perfídia a vai...

Pandora: (interrompendo) Curiosidade ou perfídia? Que lata! E que mais há nessa tal caixa?

Epitemeu: A Esperança. Vai ficar agarrada ao bordo do tampo. Então não a trouxeste?

Pandora: A mim disseram-me que essa caixa já cá estava. E, se queres que te diga, a vossa situação já não está nada famosa com a minha presença cá, sobretudo a tua, que casaste comigo. O melhor é deixar a caixa onde está.

Epitemeu: Não, sabes o que é que eu vou fazer? Vou dizer Hesíodo. (aclara a voz) «Pandora, simbolizando todas as mulheres, é um mal tão belo, reverso de um bem. Flagelo terrível instalado entre os mortais, mas algo maravilhoso revestido pelos deuses de atractivos e de graça. Raça maldita, mas imprescindível ao homem... (Teogonia 585-591)».

(cai o pano)


plantado por Badalo @ 07:42 |

   
     maio 07, 2004

Census da Semana 

 

       Pela primeira vez nos nossos census terminamos a semana com uma opção em branco, e o feliz contemplado foi Eddie Murphy a quem agradeço desde já que telefonemos, todos, a pedir desculpa. Isto provavelmente vai abalar o seu frágil ego, se bem o conheço, e portanto toca a ligar. E, naturalmente, os vencedores incontestáveis, o grupo Monty Python, os tais dos silly walks, das cotoveladas em quem quer beber cerveja, dos pedregulhos a pombos, da última ceia com uma série de camelos por um Michaelangelo completamente marado, dos papagaios que não estão nada mortos estão é a dormir, dos cavaleiros que dizem nii e etc. etc. etc. numa infinidade de gags que nos deliram ou, au contraire provocam bocejos, e que primam pelo non-sense inteligente e criativo, sem perder pitada para espetar uma farpita no Vaticano, na BBC, nas forças armadas e outros estereótipos que normalmente aparvalham o mais possível.









plantado por Badalo @ 21:55 |

   
     maio 05, 2004

A Teoria da Conspiração 

 

       I. Lacónica Introdução
       Infelizmente não disponho de provas, o leitor terá de acreditar na minha palavra quando digo que não, que não foi o desafio lançado por Nuno Markl no seu programa diário da SIC Radical que me trouxe hoje aqui para expôr esta teoria. Há muitos anos que a venho formulando mentalmente, e, pese embora o facto de ainda não a ter dado por concluída, decidi-me a partilhá-lha pois daí podem colher-se vantagens: desde logo, caso o leitor queira contribuir, será um acumular de massa cinzenta, uma conjugação de esforços para deslindarmos este caso; por outro lado, a publicação destes pensamentos podem servir de alerta profiláctico.

       II. Enunciado Contextualizado
       Está ao alcance da vista de todos, e fora já previsto pelos principais profetas: o mundo está de pernas para o ar. Virado do avesso. Já nem vou falar da cobardia, do medo, da insegurança, das carências de todo o tipo, da solidão tremenda e do desvario geral das pessoas deste mundo, que galopam em escalada. Não. Vou pedir ao leitor que tome em conta tão-só a crescente indolência que se vai apoderando de cada um de nós. É um sintoma físico, é fácil descortiná-lo. Andamos cada vez mais, e constantemente, stressados, extenuados, com os bofes a deitar pela boca. Aliás, uma palavra para um grupo importante (por significativo, ou influente) de pessoas por esse mundo fora que, para obviar a tal crescente depauperação na resistência física e intelectual já encetaram estratégias de combate a este flagelo, e falo aqui do grupo dos espertalhaços que já descobriram que com meia dúzia de pisões no próximo e trafulhices q. b. conseguem aliviar-se o suficiente para sentirem que vale a pena viver a vida. Adiante, até por que não queremos dispersar-nos.
       Estou em crer que, indo muito directamente à questão, esta nossa ânsia constante pelos feriados e períodos de descanso, e, consequentemente, pelos luxos disponíveis, se deve a um estratagema de preparação de invasão do nosso planeta perpetrado por entidades alienígenas. Desconheço, obviamente, e para já, qual a espécie em concreto que assim prepara a nossa ruína, e também o método em concreto utilizado. As minhas investigações deixaram-me concluir que com quase toda a probabilidade uma substância totalmente desconhecida na terra, indetectável, estará a ser espargida na nossa atmosfera, no ar que diariamente respiramos, com o intuito de nos tornar indolentes (com efeitos que se desdobram a partir daí) de forma a facilitar a invasão final, com um mínimo de esforço.

       III. Solução Experimental
       Pensei recentemente em exilar-me, e a todo o curral, numa ilha paradisíaca do Pacífico ou do Índico, onde as floras locais atenuam de forma eficaz este veneno invisível que constantemente nos mina, para prosseguir os meus estudos até que se possa engendrar uma defesa contra esta ameaça. O tempo urge. E foi por isso que até já demos entrada de um pedido oficial de subsídio governamental para cumprir este desígnio. A bem da humanidade. E continuamos à espera de resposta.


plantado por Badalo @ 12:33 |

   
     maio 04, 2004

Ser Romântico é... Andar a Cavalo Enquanto o Escudeiro Monta o Burrico 

 


- Um Picasso, a esta hora?
- Não, é o D. Quixote!
- Ah.


plantado por Badalo @ 00:09 |

   
     maio 02, 2004

Inversão dos Mitos - A Horrível Verdade 

 

       A imagem fala por si. Não por si, leitor(a), mas por si-mesma. Pois. E já estou a antecipar alguns sorrisinhos que se estampam na cara de quem nos lê. "É mesmo assim" dirão elas com a réstia de lástima que ainda conseguem sentir. "É isso mesmo" dirão eles com a réstia de orgulho macho, ainda que escondido, que poderão sentir. Mas... será assim mesmo? Ou temos vindo a assistir nos últimos tempos à inversão da ideia veiculada no cartaz supra exposto?
       Peguemos no fio à meada. Há estudos que nos explicam os factores de atracção e suas diferentes manifestações perante os dois géneros, ou sexos, masculino e feminino. A base - científica, sublinhe-se - está no impulso sexual da reprodução, algo de amigdalar, que, na sua essência, se reduzirá à causa natural: as mulheres irão passar pela experiência da procriação duma forma muito diferente da dos homens. Desde logo porque o seu período fértil é delimitado, mais ou menos mensalmente, e no caso dos homens é uma questão de minutos até que o corpo se prepare para nova descarga de células reprodutoras. Por outro lado, será muito mais fácil ao macho abandonar a(s) cria(s) mesmo antes dela(s) ter(em) nascido do que à mãe. Para além disso, as próprias características que os indivíduos procuram nos seus parceiros quando se toma em conta o impulso da procriação, são comprovadamente diferentes. Se é certo que ambos os sexos estimam a inteligência como factor primacial, a partir daí a lista difere bastante. As fêmeas naturalmente irão dar valor à confiança e estabilidade do parceiro, o futuro pai, ao passo que os machos quererão saber disso em muito menor grau, até por que o seu estímulo é muito mais visual. E não querem escolher a melhor de todas as possibilidades, como elas. Querem escolher todas.
       Assim, o critério deles é espalhar a semente o mais possível; o critério delas é fecundarem-se o melhor possível. E agradeço que não sorriam dessa forma, que o que falamos aqui é sério.
       Tem sido assim e daí o mito (a expressão mito nesta sede é da inteira responsabilidade do Autor deste artigo) transposto e ironizado na imagem que serve de suporte a este escrito. Mas... será que não há mais nada a dizer? Será que nada disto está a mudar ou já se transformou? Será que nem sequer se inverteu? Pois eu diria que sim, fruto da emancipação da mulher - sexual, profissional e pessoal - facilitada por toda a tecnologia que permite desde as esterilizações até à utilização de uma crescente panóplia anticoncepcional. É aí que elas, cuja sede de poder é tão grande quanto a deles, ao descobrirem que o sexo fraco afinal é o masculino, se vingam de tempos imemoriais de dominação. Passam de presas a caçadoras. Servem-se dos seus atributos, e das fraquezas do macho - cuja obrigação genética é entrosar-se sexualmente tantas vezes quanto as que lhe for possível - para realizarem a antítese histórica da evolução da sexualidade.
       Quero com isto dizer que a ideia do cartaz lá em cima já não tem o fundamento de outrora, e que perde-lo-á totalmente nas décadas vindouras, até que, eventualmente após necessárias rupturas de hábitos e mentalidades, tudo se harmonizará numa síntese de comunhão equilibrada e livre de parasitas. E vou agarrar-me a este argumento na esperança de que não me cataloguem de misógino, risco que corro tendo até em conta o timing da publicação deste artigo, neste Dia da Mãe.


plantado por Badalo @ 13:02 |

   
     maio 01, 2004

Census da Semana 

 

       Creio que o resultado do census desta semana demonstra de alguma forma que o nosso público não se assusta facilmente. Por escassa margem e numa competição que se revelou renhida até ao último momento, o fofíssimo Freddy Kruger acabou por levar o troféu conseguindo bater os poderosos Irmãos Metralha, embora ainda tenhamos algumas dúvidas sobre um eventual resultado se o 313 tivesse concorrido sozinho e não em equipa com os irmãos.
       A personagem de Bram Stoker que gosta de dormir em caixões esteve durante quase toda a semana em posição privilegiada para ganhar, mas a imagem recentemente dada por Francis Ford Coppola terá feito a diferença, pois nos forneceu uma imagem um tanto romantizada de Drácula, que aliás provocou polémica q. b., indignando uma ala mais atenta e/ou puritana do público por entender que Coppola tornou o conde numa figura mais sedutora do que terrível.
       Resumindo e complicando: deditos de lâminas, não obrigado.

P. S. - Devido a alguns problemas técnicos, que lamentamos profundamente, esta rúbrica não foi publicada no seu horário habitual.


plantado por Badalo @ 09:45 |

   
     


 

O Parzito
Ó Pra Nós

Tractor de Busca

A Parada

- Census -
Vou Assinalar Abaixo a Minha Idade:
De 4 a 6 anos.
De 7 a 10 anos.
De 11 a 15 anos.
Mais de 15 anos.

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