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Está prestes a entrar numa nova dimensão. A partir de agora, controlamos tudo o que ouve ou sente. Nada é o que parece. E antes de mais nada, queremos que se acomode no assento; que sinta o corpo e o espírito relaxar. Sinta-se receptivo. Nada de rir.
Atenção! Nada de rir. Estamos a falar a sério. Lembro que já desde há um bocado estamos a controlar tudo. Isto é um blogue sério. Muito sério.
Isso. Firmes e hirtos. (como uma barra de ferro??)
Não vem nada a propósito, mas não resisto: será que o mago Alexandrino não consegue umas míseras assinaturas para se candidatar à presidência da república? Certamente terá ultrapassado os trinta e cinco anos de idade... e como andam as coisas... será o suficiente. Mas... [SNAP!]
Recuar. Recuar no tempo. Ao tempo em que éramos pequeninos. As coisas custavam tuta-e-meia. Algumas delas nem chegavam a custar uma tuta. As vacas em vez de serem loucas eram gordas. Quem chega lá?
Regressemos. Ao tempo em que tudo era felicidade. Ficávamos a brincar na rua até às tantas e não íamos para a banheira sem dar luta. Construíamos os nossos brinquedos (podíamos parti-los à vontade, o que é uma redução substancial nos decibéis parentais).
Houve um Verão em que anoitecia às 22h30m. O parque automóvel era mais velho, eu sei, mas parece que íamos com outra tranquilidade.
Também não havia internet nem telemóveis, mas era mais giro ficarmos uma tarde a comer mijonas, ou a decepar um tufo de cardos com uma espada improvisada. Os cardos podiam ser decepados, eram maus, picavam.
E nada de rir, aí. Isto é um poste sério num blogue sério.
Nada é o que parece.
Errata: onde supra se lê "mijonas" deverá ler-se "azedas". Tal lapso, considerado um acto falho, dever-se-á, eventualmente, àquilo que a minha santa mãe comentava sobre tal actividade: que seria nojento pois aquelas coisas deveriam estar carregadinhas do cheirinho que os cães da rua lá deixavam. (reeditado pelo A.)
plantado por Badalo @ 23:29 |
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