| A história que estou prestes a contar é totalmente verídica. Os nomes foram suprimidos (bem como todo o ambiente concreto) para proteger os inocentes, neste caso o inocente: pois claro, este Badalo.
Digamos que aconteceu cá na Quinta. Digamos que a Quinta tem um capataz, que em essência exerce os poderes hierárquico-administrativos.
Este capataz é muito cioso dos prazos e obrigações dos seus inferiores hierárquicos (já quanto às suas próprias competências a perspectiva é um tudo-nada mais bamba). Isto só para sublinhar que, ao fim de alguns, bastantes, meses de espera, os animais cá da Quinta foram brindados com uma tampa (vide fig. "interface de usuario") de sanita novinha em folha, no chiqueiro dos machos, a substituir a que se encontrava rachada. Descobri-o hoje quando, lá entrado, me deparei com dois indivíduos, atarefados com o que se patenteou ser uma tampa de sanita e consequente colocação na louça respectiva. Um manuseava a peça, o outro, encostado, fumava.
Saí.
E, ao fim do meu turno lá voltei para admirar a beleza do trabalho e louvar o aumento de conforto; descobri, no entanto, que uma segunda tampa, quebrada há mais meses ainda, permanecia no seu apogeu rachático.
Conclusão: vieram dois mudar uma tampa, quando deveria ter vindo um, mudar duas. Provavelmente amanhã vão lá mudar a outra. Assim sempre são duas deslocações, e a mão-de-obra é farta.
Haja saúde!
plantado por Badalo @ 20:16 |
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