| Quem de nós - os da geração fala-pela-net - poderá dizer nunca utilizou os chamados smileys? Umas carinhas, normalmente de fundo amarelo, sorridentes, duas pintinhas a fazer de olhos, e uma boca, ou assim... sabem? Pois é. O nosso amigo smiley, happy face, ou emoticon - como, aliás, até prefiro, pois são ícones que designam emoções muito mais do são uns sorridentes - é já uma herança sobreaproveitada na nossa forma electrónica de comunicar. Visível no e-mail, no chat, com um acervo iconográfico impressionante, tornou-se companheiro inseparável do internauta. Como argumento a seu favor desde logo exibiu a capacidade de nos permitir, pela via do simples teclado ou através de ficheiros de imagens, incluir bonecos que comunicam o nosso estado de espírito, elemento aliciante e muitas vezes decisivo na fala virtual. Onde antes se impunha uma interpretação dúbia sobre determinada frase (por faltar o tom, da oralidade), agora, e através do ícone, as dúvidas dissipam-se.
Já os há para todos os gostos e feitios, mas ainda é nítido que o clássico sorridente é redondo e amarelo, tem dois olhos e uma boca e parece bastante satisfeito. Será por acaso? Ou... donde é que nos chegou este boneco? Será surpresa encontrarmos as suas raízes na cultura acid-house? Onde o psicadelismo foi parar! :D
Tudo isto atingiu já um nível de sofisticação apoteótica tal que seria fácil concluir que o emoticon começa hoje a sua decadência. A não ser que seja instituído como língua oficial de uma entidade relevante. Quem sabe o que o futuro nos reserva...? ;)
plantado por Badalo @ 22:54 |
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