Três minutos. Dão para muito ou para muito pouco. E é difícil falar sobre isto sem resvalar para um certo moralismo, que quero evitar, pois sou ninguém para fazê-lo. Mas dá-me as curiosidades. Fica bem (internacionalmente, internamente) recomendar uma corrente solidária? Trata-se de uma homenagem póstuma? Ou é a oportunidade para a meditação que lhe subjaz? Far-me-ía mais sentido esta última. Aproveitar um momento em que forçamos as nossas funções quotidianas a pararem para libertar a nossa mente, a fim de dar atenção às leis universais. Indo mais longe, aproveitar tal paragem para despertar a solidariedade adormecida dentro de cada um de nós, que, caso acorde, pode juntar uma série de pedacinhos de actos que farão deste mundo um sítio menos terrível. Quando assim é, dificilmente será inútil. Dificilmente será hipócrita. Facilmente será nobre.
Que fizemos nós dos nossos três minutos?
plantado por Badalo @ 13:04 |