Onde Está o Wally?
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plantado por Badalo @ 15:13 |
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Não Há Mais Férias?
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Se eu pudesse falar pelos loucos - e talvez me falte a legitimidade tão-somente formal - talvez dissesse que nós não podemos deixar de sorrir ao olhar para este desenho. Talvez dissesse que nos enche de um conforto estranho, de uma alegria inexplicável, e, talvez, fosse tão atrevido a ponto de tentar justificá-lo; que é a metáfora para nós perfeita da nossa realidade, tão obscura para os lúcidos que tentam compreender-nos. (Ou descartar-nos. Ou apenas arrumar-nos num qualquer canto inócuo). Porque a mão que desenha é sempre ela-mesma o desenho, numa espiral absurda. E o que pudesse parecer apenas um joguinho gráfico, um exercício lúdico de um iluminado talento da criatividade plástica, pode muito bem ser para nós a realidade, toda ela imaginada, e por isso terrivelmente presente, como se Einstein tivesse, afinal, razão, e Deus jogasse aos dados, mas ainda não vo-lo tivesse revelado.
plantado por Badalo @ 22:28 |
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Provérbios Bucólicos
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«Tão ladrão é o lobo que rouba como o cordeiro que o encobre».
plantado por Badalo @ 22:11 |
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A Criatividade
| É espantoso o que algumas pessoas fazem do seu tempo. A criatividade humana conhece novos limites e desbrava utilidades a cada dia que passa. O prémio desta nova rúbrica vai naturalmente para este jogo.
plantado por Badalo @ 13:25 |
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Quando a Culpa é do Teclado
| Respiro a calma do silêncio bucólico ao aninhar-me num fardo de palha (que o Philippe Starck nos desenhou) colocado estrategicamente num local do loft do celeiro donde se vê a parte mais interessante da quinta, devido às vidraças que dão para o campo e a casa. E aqui instalei o meu centro de comunicações, que é como quem diz: a redacção deste diário electrónico.
Daqui andei uns dias arredado. Foi porque me envolvi demasiado com o projecto da máquina do tempo mas não só por isso. Também a partida da Vaca Louca para a Índia (foi convidada para organizar uma conferência sobre os Novos Direitos Bovinos no Séc. XXI) me fez mergulhar numa estranha melancolia, a qual me afastou deste teclado. O que pode ser problemático em si-mesmo. Sim, esse afastamento. Eu explico. Ou melhor, reproduzo a conversa ocorrida entre mim e o teclado quando aqui me sentei.
Badalo (sentando) - Ora então aqui estamos nós... Teclado - ... (silêncio absoluto) Badalo (franzindo o sobrolho) - Não dizes nada? Teclado - Não. Badalo - Que se passa? Teclado - Deixas-me aqui sozinho e abandonado por dias a fio e ainda queres batatinhas?! Badalo - Eu... sabes que... tenho andado ocupado... Mas estou aqui agora, não estou? Teclado - Já vens tarde. De mim não levas nada. Badalo - Caneco! Precisamos de escrever um artigo para o blogue! E temos de escrever um e-mail à Vaca Louca...! Teclado - Não. Badalo - Como não?! Insubordinas-te? Teclado - Tens de escrever um artigo e precisas de escrever à Vaca Louca. Eu não. Badalo - Pá, mas se te recusas a trabalhar terei de dar-te com uma martelada. Teclado (rindo sarcasticamente) - Ah, sim, e é aí que começo a escrever? Estás cada vez pior... Badalo (hesitando) - Bom, então reorganizo-te como um AZERTY, queres? Não, melhor, transformo-te num HCESAR!! Sim, é isso! Toca a escrever, vá! Teclado - Tu... tu não serias capaz de tamanha malvadez... serias? És pérfido! Badalo - Pérfido, sim, TLÓING! boa palavra! Continua, que ainda temos muito trabalho pela frente!
E assim foi. Mais tarde talvez publique a carta para a Vaca Louca. Censurando as partes picantes, claro.
plantado por Badalo @ 13:31 |
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Acontece!
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Paranóico, eu? Está aqui a prova, apanhei-os nesta fotografia! Eles andem aí, julgam que coiso mas deram-se mal. Acontece! E é bem feito!
plantado por Badalo @ 16:14 |
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O Oráculo
| Creio que tanto revolteei a mente com o meu novo projecto científico - a máquina do tempo! - que alguns circuitos neuronais no lobo parietal direito sofreram mutações. Essas mutações tornaram-se detectáveis há relativamente pouco tempo e sobretudo através do meu mundo onírico. Sim, é nos meus sonhos que já antecipo magníficas aventuras a viajar pelo tempo, a fazer todo o tipo de atropelos às linhas de coerência cósmica. São os sonhos, afinal, ou não, formas de sublimarmos os nossos mais profundos desejos recalcados? Nem interessa. A questão aqui é que tenho visto coisas indescritíveis do futuro, e tenho agora a certeza de que não são meras alucinações pois ainda na semana passada sonhei com o dia seguinte, que vivi exactamente como sonhado. Adquiri, portanto, poderes divinatórios. Sou um oráculo. E estou alerta para a responsabilidade de ser portador de tamanho dom. Não me é permitido vir para aqui dizer como serão as coisas. E não vale a pena enviarem dinheiro pelo correio, que por cá somos incorruptíveis. São coisas muito sérias. A não ser que o cheque se faça acompanhar de uma carta assinada (reconhecida por notário, evidentemente) explicitando que a verba se destina a patrocinar a construção da máquina do tempo.
No entanto, é claro que não estaria com toda esta ladaínha se excepções não houvesse. E vou utilizar o meu exceptionis joker precisamente para vos desvendar algo de muito curioso que vi no nosso mundo numa das minhas viagens ao ano de 2043. Para que se entenda, e muito sumariamente, deveremos ter em conta que a sociedade será bastante diferente da que conhecemos agora. Há um contexto complexo que aqui não poderei desvendar. Mas digamos que por essas alturas tudo será uma caricatura do que hoje somos e da forma como vivemos. O que vos trago hoje é a reprodução de um anúncio, um outdoor, do ano 2043. E reza assim:
«Se tem uma vida financeira desafogada, uma saúde de ferro e, no geral, sente-se feliz com a vida que tem, não desespere!! Temos a solução para o seu caso! A nossa equipa de desipnotizadores especializada em chips kwak (*) tratará dessa malfadada ilusão de bem-estar, devolvendo-o à realidade nua e crua, tudo pela módica quantia de um rim saudável. Resultados garantidos!»
Vai ser giro o futuro, uh-lá-lá se vai. ______________
(*) Kwak - Trata-se de uma tecnologia psíquica instituída pela Polícia Municipal e que no fundo é uma espécie de sucedâneo agreste da soma de que nos fala Aldous Huxley.
plantado por Badalo @ 14:50 |
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In Nomen Veritas
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plantado por Badalo @ 15:51 |
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De Novo, a Poluição
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Pela manhã, após acordar e despachar as tarefas necessárias, gosto de fazer passeatas pelos campos limítrofes da quinta. Há belas estradas rurais ladeadas de arvoredo e salpicadas de cobras e outros animalejos. Às vezes o matagal é denso e quem olhe da estrada (que se afunila perante a sombra das majestosas folhagens) não consegue - literalmente - ver um boi à frente do nariz. Desde que o nariz esteja à beira da estrada e o boi ligeiramente adentrado no matagal. Mas o que verdadeiramente queria dizer é que num desses passeios recentes deparei-me com um espécimen de sinalização vertical, meio escondido pelos ramos e folhas, que me intrigou. Fotografei-o e disponho dele aqui para que todos possamos observá-lo.
Andei uns dias a pensar no seu significado, e sobre o perigo para o qual pretende alertar. Só ao fim de muito tempo percebi: está localizado perto do kartódromo, onde, ouvi dizer, uma seita de adeptos do tuning se entretém a fazer corridas de patins sem mexer as pernas!
Tive de ir espreitar e consegui topar um grupo de jovens ruidosos, que consumem feijões em lata em quantidades generosas, após o que calçam os seus patins e disparam pela pista, totalmente hirtos, enquanto os outros riem e bebem cerveja.
Parece ser um grupo muito divertido, mas alguém terá de fazer alguma coisa quanto a este tipo de poluição, sendo naturalmente insuficiente a aposição do sinal de alerta que aqui publicámos.
plantado por Badalo @ 13:09 |
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Fácil & Barato
| Para quem quer divertir-se um pouco apenas com um motor de busca basta experimentar a funcionalidade de tradução de páginas, como a que por exemplo existe no google. Fomos testá-la imaginando que queríamos cultivar morangos na nossa Quinta.
«Para ser certo que suas plantas são verdadeiro-à-tipo, vigorosas e vírus-livres, compra os de um negócio de ordem respeitável do berçário ou de correio. As plantas vírus-livres registadas podem render a 50-75 por cento mais fruta do que plantas do estoque ordinário.
Requisite as plantas diversos meses antes que needed segurar a entrega dos cultivars pediu. Não é geralmente aconselhável transplant strawberries fora de uma cama velha porque os problemas da doença podem ser introduzidos. as plantas Tecido-cultivadas são agora disponíveis localmente ou das companhias da ordem de correio. Embora mais caras do que plantas field-grown, produzam geralmente mais fruta sob condições as melhores do campo.»
Fonte original: aqui (versão traduzida, disponível no google)
Need dizer mais, ou ainda não parámos de laugh?
plantado por Badalo @ 14:59 |
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Refrões Profundos - Traduções Espantosas
| O regresso desta rúbrica à nossa página acontece pleno de pujança através de um autor que, embora de pequena estatura, já debitou incontornável talento durante a sua carreira. Madurezas à parte (e falamos especificamente daquele símbolo pelo qual queria que as pessoas o conhecessem - O Artista-Antes-Conhecido-Por-Prince, quem não se lembra?) trata-se de um indivíduo que nos brinda com material fecundo para este nosso observatório de refrões profundos (ao qual adicionamos o nosso próprio contibuto, traduzindo), pelo que, e sem mais conversas, passamos a apresentar - inchados de orgulho, mais uma pérola da criação humanista.  Trata-se de "When Doves Cry" que, não nos absteremos de apontar, incorpora um arrojo tremendo: "maybe you're just like my mother...", diz-se a linhas tantas, no refrão. Ora isto é arrojado. Ou apenas insanidade pura! É assim! Aos artistas (maxime antes conhecidos como Príncipe) tudo é permitido... havia de ser comigo... Bifes de Badalo também não devem ter muita saída! :D Ok, vamos a isso. Há uma página especialmente construída para apresentar o trabalho que hoje homenageamos. Mas é imprescindível clicar aqui.
plantado por Badalo @ 20:07 |
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Galeria 404
| Sim, pois, bem sei. É claro. É uma rúbrica que nunca vingou. Mas eu gosto tanto dela que irei continuar a fazê-la. E nunca deixarei de sorrir a coisas como esta. Empregar a criatividade em domínios em que naturalmente foram pioneiros os automatismos (e a formalidade - no sentido de solenidade), é algo a que sempre acharei graça. Na galeria de páginas de erro hoje proposta, juntam-se mais esta, e ainda esta, e por que não esta?
plantado por Badalo @ 01:25 |
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Palavra de Apoio
| À Vaca Louca, a minha pombura gorda, através deste retrato com que idealizo o final do seu primeiro período de férias, desde o início da semana. O regresso à labuta tem o seu quê de atrofiante. Estamos contigo, Vaca Louca!!
plantado por Badalo @ 00:01 |
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Banho de Beleza
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plantado por Badalo @ 00:16 |
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Census da Semana
| A urna que ora encerra (e sempre assinalámos estas curiosidades, tanto quanto a nossa atenção o permite) apresenta o registo de duração mais longo, e, por conseguinte, o maior número (total) de votos. O sistema embaralhou-se um pouco e acabaram por ser permitidos alguns votos dos mesmos eleitores, mas - como diria a outra - isso agora não interessa nada e vamos aos resultados.
Se é certo que toda a actuação dos nossos rapazes nos jogos do UEFA Euro 2004 deixou um terço dos nossos visitantes eleitores um tanto cépticos, por assim dizer, também é verdade que agora que "Os Valentes & Imortais" foram os vencedores deste census estamos imbuídos do dever de endereçar à Federação competente um fax com a proposta eleita. Todos os possíveis faremos para que o nosso eleitorado seja reconhecido como a nata do pastel, que é como quem diz, a verdadeira face do lado melhor dos portugueses, e a equipa sénior da Selecção Nacional de futebol doravante adopte a alcunha de "Os Valentes & Imortais", com contrato até, pelo menos, ao fim do Mundial 2006. A nossa redacção encetou os melhores esforços para que a Selecção Olímpica já possa ostentar a novel alcunha durante os Jogos de Atenas. Mas não prometemos nada. Coff. Sobre a nossa quente entrada em Junho e no Verão, com o país a verde, encarnado e amarelo, está chegada a altura de dizer que realmente acabou por compensar, afinal, e é isso que devemos fruir, o esforço de erigir os estádios e tal. Em bom português, apetece dizer: a malta uniu-se. E a malta vibrou (a "malta vibrámos" em português-jovem). Frases ficaram emblemáticas, que nos devem encher de calor: "Temos Orgulho" e "Ser Português é Um Orgasmo". Mas há ainda quem questione tudo isto. Há quem não ligue patavinas ao desporto nem ao futebol, há quem veja tudo isto como uma caríssíma histeria colectiva (correntes se divisam com a sub-variante: perniciosa). Sim. E compreende-se. Os tipos falham imensos passes e correm pouco. Parecem uns burros móis, como já ouvi dizer. Mas à conta deles mostrámos ao mundo que somos um povo com personalidade e temos um cantinho com um clima apelativo. E eu poderia até tentar desacreditar o fenómeno colectivo extraordinário que foi o envolvimento desta nação com o evento desportivo que foi o campeonato da Europa de futebol. Mas o meu sorriso seria verdadeiro na mesma. É que li recentemente numa revista de grande informação que os portugueses este ano reciclaram muitas mais toneladas de lixo que no ano passado. Cerca de mais um terço, ou assim. Os valores oscilam um pouco consoante a matéria - parece que os metais ficaram-se por um registo de aumento mais baixo - mas no geral o resultado é uma clara declaração de todos nós que basta de tanta imbecilidade, há gestos que nos beneficiam tanto, e acabam por custar tão pouca disponibilidade muscular. Nós cá na quinta também separamos e reciclamos o lixo, há anos, e, não querendo fazer sombra ao Gervásio - o macaquinho que estrelou numa campanha televisiva sobre a reciclagem - gostaríamos de, neste momento, incentivar o leitor a aderir a este cuidado ecológico e energético (ergo: financeiro).
plantado por Badalo @ 01:00 |
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