Fáçamos um Supônhamos
| Imaginemos que, por absurdo, esta pertinente dúvida colocada por um NEL não conhecia razão de existir e que a actividade editorial deste cantinho electrónico fervilhava ainda com a habitual azáfama do quotidiano rural (*). O que, aliás, gostaríamos. Mas que de alguma forma nos transcende. Adiante. Imaginemos, assim, que era chegada a hora de publicar mais uma edição da rubrica "Refrões Profundos - Traduções Espantosas" e que, na senda da linha editorial em crescendo de arrojo que tomámos, em tempos, por estandarte, desta vez íamos mais longe ainda e a tornávamos em "LETRAS PROFUNDAS - TRADUÇÕES ESPANTOSAS". Seria giro. Se assim fosse, desta vez estaríamos a homenagear (coff!) uma banda de seu nome "Staind", e seu tema "It's Been A While", que basicamente conta a lamúria dum inepto social relativamente à inexorabilidade das leis kármicas e do conforto que encontra na companhia de seu interlocutor imaginário. Iríamos mais além: ao invés dos pequenos ficheiros - compactados com o fito de poupar precioso espaço de armazenamento - que normalmente usamos para ilustrar esta rubrica, traríamos hoje um potente ficheiro completo, com 128kbps, a 44 mhz com estereofonia, antena parabólica e tecla de sandes de queijo. Tal suposição teria este efeito. __________ (*) - Um prémio especial a quem conseguir pronunciar, em voz alta e correctamente, a expressão «rurality show»; aceitam-se ficheiros de voz em formato .mp3 e .wma, que deverão ser enviados para a caixa de e-correio oficial desta publicação.
plantado por Badalo @ 20:40 |
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Census da Semana
| Ora bom, está chegada a altura de publicarmos o resultado do census que nos pôs a nu perante o nosso fidelíssimo público. Salientamos que tal se tornou ora possível devido a termos engendrado um sistema de transmissão furtiva, uma vez que nos encontramos cativos de uma família senhorial de marcianos (são condes de Eridania, cremos), fruto de um intrincado rapto que um dia destes narraremos, se no-lo apetecer. O público foi convidado a classificar este periódico electrónico durante largas semanas e os 157 votos válidos e recebidos até ao encerramento das urnas distribuíram-se da seguinte forma: A grande conclusão que cientificamente podemos extrair é a de que um(a) engraçadinho(a) conseguiu entrar no sistema e votar vinte e três vezes (15% do total) na opção de despiste, provavelmente com o intuito de nos aborrecer... Estamos ainda a considerar a possibilidade de o(a) mesmo(a) engraçadinho(a) ter de alguma forma anulado votos perfeitamente válidos e expressivos de uma liberdade de consciência dos NEL, representados no gráfico supra a cor verde. Mas pronto, fica assim. O grande vencedor, com mais de um terço do total dos votos, é a prova cabal de que os NEL votam na sua maioria com a precisão cirúrgica que no calão técnico nos referimos por "ao calhas". Valeu! Pronto. A partir daqui passa a valer o novo census, o qual pretende desta vez determinar com grande rigor um dado estatístico fundamental para podermos definir as grandes linhas editoriais a adoptar nesta quintarola; trata-se da real faixa etária dos NEL (Nossos Estimados Leitores).
plantado por Badalo @ 14:43 |
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Terceira Homenagem - Mas Com Tau-Tau
| Apenas os leitores mais antigos deste periódico e-lectrónico estarão recordados desta rúbrica. Foi, aliás, uma das nossas primeiras entradas que homenageou o casal Aragorn / Arwen (pode ser conferida clicando aqui, mas infelizmente já sem o precioso tradutor, que entrementes saíu da web). Apresentámos também o espantoso Homem-Aranha. Mas desta vez, num dos já habituais assomos de coragem editorial, desbravamos novos terrenos homenageando, desta vez, não uma personagem de ficção (nem duas, no caso do casal), mas uma pessoa de carne e osso. Viva e cheia de sucesso. Não sei se existe uma fórmula pacífica que nos permita aferir a pessoa com maior índice de sucesso em determinado campo ou matéria; o que sei é que sem pudores vou afirmá-lo aqui, preto no branco: o melhor humorista que temos na actualidade chama-se Nuno Markl. Não sei se por se tratar de um espécimen proveniente de uma das melhores - quem sabe se não mesmo a melhor - casta do Séc. XX (fala-se do ano de 1971 - um dos fabulosos anos do Porco, ou Javali, como se preferir) ou se pura e simplesmente é obra dos já costumeiros extraterrestres que se divertem a fazer de nós joguetes... Nem me interessa. Este simpático e engraçado rapaz é o exemplo vivo do sucesso devido à sua colocada voz radiofónica, à sua prodigiosa capacidade para descrever com graça o quotidiano, à sua imaginação que parece estar longe de conhecer o seu próprio limite, e, last but not least, à (in)felicidade de ter passado por toda a espécie de acontecimentos típicos de um totó, mas conservando sempre a preciosa capacidade de rir-se dele próprio. Nuno Markl está em grande e tem mesmo muita graça. Numa palavra: talento. E faz-nos rir, o que sempre nos interessará neste mundo insano. Não é que lhe conheça particularmente bem a obra: reparei nele quando nos narrava as mirabolantes conspirações na SIC Radical e hoje em dia sigo com regularidade as crónicas de Há Vida em Markl no FM estéreo da Antena 3 (100,3 Mhz - pelas 08h23m, mais coisa, menos coisa). Há uns tempos atrás linkámos-lhe o blog, esse estupendo template de Patrícia Furtado (que pode ser encontrado ali na barra da direita, sob o item Fontes de Lazer) de generoso conteúdo que brota do talento, repito-o, deste estupendo Autor. Aconselhamos vivamente uma viagem minuciosa pelo dito. Por esta altura estará certamente o NEL (Nosso Estimado Leitor) a interrogar-se (carregadinho de oportunidade, diga-se!) afinal de contas, e tomando em consideração o título deste singelo post, afinal onde está o tau-tau? E, mais importante ainda, por quê o tau-tau? Ora bem, isso explica-se. Então não é que assim, de abanão, o Markl resolveu trilhar por terrenos pantanosos? É que isto assim não pode ser! Parece impossível! Como se não lhe bastasse ter caçoado com um fetiche perfeitamente legítimo e sobre o qual já aqui havíamos feito soar um lamiré (desgraçadamente também o pezinho da "karina" desapareceu da web), veio agora, e apenas no lapso de cerca de uma semana, colocar nos píncaros um filme como "Virgem aos 40" e enxovalhar o eXistenZ e o Spider, do David Cronenberg?!? Apre!! Balha-me Deu-je, eu... palavra d'honra... é que francamente...! «O estilo Cronenberg brilha mais quando está no meio de algo mais convencional. Deixado à solta, o realizador devora-se a ele próprio e, muitas vezes, perde força. É uma opinião muito pessoal.» Pronto, 'tá bem ó Markl. Leva lá a bicicleta! TLÓING!
plantado por Badalo @ 19:46 |
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Ideia
| Para Nova Rúbrica: Máximas e Aforismos (Já Menos) Bucólicos Exemplo n.º 1: (não, não é o lariço...) «O sistema de transbordo no Metropolitano de Lisboa, sito em Lisboa, é como uma selecção natural: só o Citius, o Altius, ou, na pior das hipóteses, o Fortius, conseguirão apanhar a primeira ligação entre as linhas Verde e Azul, e verse-viça (portanto, também entre as linhas Azul e Verde).»
plantado por Badalo @ 21:23 |
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Sem Comentários (ou: De Novo o Disparate)
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plantado por Badalo @ 16:40 |
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schhhh www woooshhjjjjvvvv
| jjjjj..... zzzzt... zzzt tsssk.... eixa-me só apertar este parafu... zzzt tssk [clic!] Pronto! Já está, parece-me! Temos contacto!! Alô? Sim, Pombura, estamos a transmitir!!!! Que alegria!! Caramba, ao fim de tanto tempo os nossos esforços para improvisar uma engenhoca que nos permitisse voltar a postar no nosso periódico electrónico vingaram!! Nem estes malditos marcianos nos conseguem impedir!!! E tanta coisa para contar!! Tantas aventuras em atraso que temos para partilhar com os NEL... Vá, Vaquinha, põe aí as baterias suplementares a carregar que hoje vamos fazer serã[tschk]
plantado por Badalo @ 12:57 |
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Duas Voltas ao Sol
| Hoje esta josta faz dois anos, e nós presos num calabouço no sub-solo marciano, sem poder postar. Não me parece nada bem.
plantado por Badalo @ 12:38 |
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Nota de Rodapé
| Quem não se lembra desta nossa explosiva rúbrica? Ok, podeis baixar os braços, já vi que sois ao milhares. Mais uma vez uma pérola de um anónimo: «Depois da tempestade vem sempre a borrasca.»(*) Anónimo __________
(* ) - Era quase isso, era. E no fundo quem te poderá negar razão? Mas não, o que querias dizer é: Depois da Tempestade vem sempre o Bonanza...
plantado por Badalo @ 21:58 |
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