A Vaca Louca e Seu Badalo
A Louca Vida no Campo
     janeiro 31, 2005

Última Hora! 

 

Por razões ainda não especificadas a sessão semanal do celeiro passa a ter lugar na adega com efeitos a produzir de imediato.

plantado por Badalo @ 22:42 |

   
     janeiro 30, 2005

Desaparecido! 

 


O ambiente na Quinta é neste momento de grande consternação e ansiedade.
Desapareceu de sua casa - que é como quem diz, desta Quinta - o tesoureiro Jeco, o nosso burrico. Sofre de perturbações mentais (desde há uns meses) e anda a monte desde sexta-feira à hora d'almoço. Pressupomos que ainda ande a monte pois a estrada ainda fica um bom bocado longe.
Foram cobertas as diversas hipóteses, que passam desde o rapto até ao puro desvario do nosso tesoureiro em ir comprar pãezinhos à vila, e para já nada está apurado. Dão-se alvíssaras a quem informar do paradeiro do nosso querido e amigo burrico.
O CEL (Conselho de Emergência do Loft) reuniu ontem à tarde para deliberar sobre todas as questões atinentes à resolução deste caso. Decidiu-se, assim, a emissão de um cartaz que deverá ser afixado em todas as praças, com cerca de cinco exemplares de grandes dimensões para passagens aéreas em auto-estradas. No caso de se tratar efectivamente de rapto, estará automaticamente revogada a recompensa anunciada nos cartazes (não pagamos!).
Enviou-se, também, um e-mail ao governo Norte-Americano propondo o uso da sua tecnologia GPS e as demais sofisticadíssimas tecnologias satélicas de que dispõem, ao que o próprio G. W. Bush respondeu, pessoalmente, dizendo que receberia um «homem de negócios, espadaúdo, culto e inteligente, e apenas esse» (sic) para acertar os detalhes. A Vaca Louca riu e anunciou: «Deixem comigo...»
Desta forma, a Vaca Louca (na imagem, captada por uma micro-câmara stealth) esteve, num disfarce perfeito, esta manhã em instalações para-militares da Casa Branca firmando protocolos nesta mega operação de localização do Jeco. Bush exigiu como contrapartida que fornecessemos oito dúzias de sacas de batatas até ao final do trimestre, mas a Pombura conseguiu fazer a coisa por duas toneladas de estrume de primeira qualidade.
Resta-nos aguardar estoicamente que Jeco, o nosso tesoureiro, seja localizado tão depressa quanto possível e reintegrado na Quinta são e salvo. Ou pelo menos salvo, já que são (da cabeça) já não é há muito tempo.

plantado por Badalo @ 18:35 |

   
     janeiro 28, 2005

Tu-Ein-Uón 

 

Ars Bovinae + Sem Comentários

Erotic Cow Art

plantado por Badalo @ 01:08 |

   
     janeiro 26, 2005

Yo No Creo En Brujas, Pero... 

 

... que las hay, las hay. É o que diz o povo (castelhano) e se eles dizem isso lá devem ter as suas razões. Estas coisas de quebrar correntes e de azares vindoiros passam-me to-tal-men-te ao lado, assim como os Heróis do Mar cantavam: «Não... sou... su-pers-ti-ci-o-so, não... sou... su-pers-ti-ci-o-so, mazu pai dela dámiazaaaar...!». Ah, pois. É, portanto, um tanto contrariado que pego neste dildo, faço o que tenho a fazer e pronto, não se pensa mais nisso.

1. Have you ever used toys or other things during sex?
First off, do toys use other toys? In this particular case, does a machine use toys? Noooooo! Other things? What kind of other things? Your honor? May I take the fifth amendment?

2. Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
Is this a simple yes-or-no question? Ok, the answer is: "Yo" or "Nes".

3. What is your kinkiest fantasy you have yet to realize?
Oh, boy, this one's good. Here goes: Carmen Electra, Nicole Kidman and Jessica Alba enter the room barely dressed with shredded clothing and someone brings in a pool of mud and then they start fighting for the right to clip my toe nails and the scene goes on for at least 45 minutes. One of them finally wins and looks at me with sparkling eyes, almost on fire (while the other two foam with rage). And that's when I say: "no can do, nope. I'm taking Mad Cow out to dinner, today, but keep sending postcards...". All of a sudden the action changes to an outdoor scene. Me and the three bitches the girls, inside a Ferrari Barbagrossa from tuning, loud and extremely cool music playing, everybody having a ball, and all of us in a jammin' session. The girls fight to caress my shoulders and neck. This is just lovelly.

4. Who gave you this dildo?
puDin & Luz. Yuck! (for the dildo)

5. Who are the ones to receive this dildo from you?
(sorry guys, really)

plantado por Badalo @ 23:15 |

   
     janeiro 25, 2005

O Correio dos Leitores 

 

«Excelentíssimos Pombura e Pendureza,

Dirijo-me a V. Excelências em desespero de causa. Talvez por ter já tentado de tudo para resolver a minha angústia, sem sucesso. Cheguei ao cúmulo de ler de enfiada o Memorial do Convento e a Manhã Submersa no intuito de libertar a minha mente desta dúvida que me assola. Enquanto seguidor atento das práticas terapêuticas ministradas por V. Excelências encontrei finalmente coragem para me dirigir a Vós em busca de uma palavra de orientação.
Sou um rapaz que escapa aos cânones da beleza aceite: o acne pulula pelo meu rosto como o trigo doira na seara; as minhas carnes há muito que passaram o limite do simples insulto e pareço ser a incarnação do grotesco, a avaliar pelas reacções que provocam; o meu cabelo é tão oleoso que o uso normalmente como lubrificante no motor do meu carro. Tenho, por isso, tendência para sair somente à noite, frequentando apenas lojas de conveniência, onde me abasteço, regressando o mais rapidamente possível à reserva securizante da minha casa.
Naturalmente que tudo isto torna fácil de intuir que disponho de equipamento informático e que através dele comunico com o mundo, por ser a única forma de me separar deste inferno de gordura que me define por fora. E sim, comecei por ter um blog. Foi nele que me vi e revi vezes sem fim, me imaginei um desses rapazes dos anúncios de televisão, por vezes a saltitar em campos verdes em flor, como no anúncio da Molico (leite em pó) embora nesse fosse uma rapariga que saltitava, mas isso também não interessa. Há já muito tempo que blogo. Já não sei fazer mais nada. Blogo, blogo, e depois torno a blogar. Tenho cerca de trinta e sete blogs activos, todos eles distintos e independentes, e recentemente tenho andado a considerar a loucura de inaugurar o trigésimo oitavo. Mas tenho um problema.

(...)»

O estimado leitor desculpar-nos-á mas fomos forçados a publicar apenas o prólogo da sua missiva, que nos mereceu o nosso melhor cuidado. Provavelmente o servidor não teria capacidade para receber a totalidade da maravilhosa epístola que nos dirige. E, se nos cumpre oferecer qualquer conselho, estamos em crer que o que tem a fazer é orelhas moucas a essas vozes que ostracizam esse grupo de palavras acabadas em "eiro". Motoqueiro, foleiro, blogueiro, e até aqueles senhores das panelas (como dizem) não são todos farinha do mesmo saco. Liberte-se da sua culpa e continue a fazer o que sempre fez, com a certeza de que chegará o dia em que todas as pessoas o aceitarão tal e qual como é.

Uma Grande Verdade

plantado por Badalo @ 21:24 |

   
     janeiro 24, 2005

O Primeiro Aniversário 

 

Vaca Louca – Estava para aqui a pensar, Badalo, que o tempo passa rapidinho. Não é que me sinta uma vaca mais velha, mas dei-me conta que já há muitas pessoas que, através de nós, conhecem a nossa quinta, os nossos amigos animais...
Badalo – Hã? Ah, claro que sim...! (onde é que pus o disco do Vítor Espadinha? Oh! Já estamos no ar?? Mas ainda não tenho o som pronto para o post...!)
Vaca Louca – Humpff!! Atrasado, como sempre, Badalo! Bem, adiante, que já tenho ali atrás a produção a dizer-me para acelerar. Achas que alguém se lembra que quando começámos o blog tivemos logo visitas de personalidades muito conhecidas?
Badalo – Mmmmm. Aliás, tlóing! (Mmmmm és tu que fazes... hehehe) Olha, é bem capaz de haver quem se lembre, mas para quem não lembra, temos ali o sótão ao lado, ó... (pisca o olho).
Vaca Louca – Pois, e vendo bem as coisas, até nos fartámos de ensinar coisas aos nossos visitantes, coisas da máxima importância, como falar Elfo. Língua Maravilhosa.
Badalo – É mesmo. Aqui levamos o serviço de utilidade pública muito a sério.
Estás muito elegante, Vaquinha. Sentes-te orgulhosa com a data de hoje?
Vaca Louca – Muito!! Não vês como estou inchada? Se me fosse pesar, neste momento, de certeza que bateria os 350 Kg do costume, que isto do orgulho insufla uma vaca.
Que mais tens gostado daqui, destas coisas de cronista rural?
BadaloMoi? Olha, sobretudo, e agora do fundo do coração? Digo-te, garanto-te: é, ainda hoje, o mesmo que me fascina: mexer nestes botanitos todos que temos aqui na nossa aparelhagem impressionante!
Mas é, também, do ar do campo, dos passeios pelo Tracódromo, das reuniões, das discussões...
Vaca Louca – Eu sei que não perguntaste, mas o que eu gosto mesmo... o que eu gosto mesmo é da diversão. Epá, gramo mesmo divertir-me aqui com os amiguinhos, que apesar de serem um tanto hmmm... peculiares, são bons animais.
Reparaste, ontem, que o caseiro estava a dizer que a Jaquina estava mesmo boa? Depois acrescentou mais qualquer coisa, mas eu cristalizei no “boa”...
Badalo - ... para depenar, aposto! Este caseiro não é de fiar!
Também gostei muito de aprender coisas e fazer amizade com os nossos visitantes de carne e osso. E digo isto com a voz embargada...
Vaca Louca – Pois, essa parte é mesmo boa, isso eu também gosto muito.
Achas que eles vão comprar o meu livro de poesia Neo-Dadaista-Manif, quando editar um?
Badalo – Nem te perguntes isso, Pombura, que na absurda hipótese de não comprarem eu desunho-me mas compro a edição completa, e depois decoro-a, e a seguir dou os exemplares a todos aqueles que busquem a compreensão intuitiva através da alvorada de uma artista de primeira água!
Parabéns, querida!
Vaca Louca – Parabéns tu, Badalo! No fundo, parabéns no geral.

plantado por Badalo @ 09:50 |

   
     janeiro 22, 2005

Ser Artista É... Beber A Vida Toda 

 

Os Querubins

- Um Raphaello Sanzio, a esta hora?
- Quem?
- Rafael, o renascentista...
- Não me parece. Acho que estão a fumar.
- Certo.

plantado por Badalo @ 10:30 |

   
     janeiro 21, 2005

Mais Um Clássico 

 

Hoje é dia de sessão brava no nosso famigerado celeiro em loft. Daqui a pouco irei passar pela ala nordeste da horta para colher um pouco de salsa, já que um dia decidi experimentar a sugestão dada pelos gauleses quando querem proteger-se do bardo, Assurancetourix, e dei conta de que resulta mesmo. Salsa para os ouvidos, pois. Ou queijo. Para quê? Eu explico.
Como é consabido, nesta quinta dispomos de um fosso para os crocodilos que se revela muito útil para manter as galinhas no perímetro seguro, e, bem assim, para podermos castigar os prevaricadores quando as regras não são acatadas. Da comunidade reptilídea que aí reside tem vindo a destacar-se um individuo, de seu nome Jacarina Crocodilova, jovem e sinuosa réptil que nos chegou do leste da Europa, há muitos meses, com uma pata à frente e outra atrás, suplicando por guarida.
Ora na altura pareceu-nos que não haveria razão para não acolhermos tal criatura, especialmente quando alguém sugeriu que se ela aqui não ficasse a breve trecho estaria nos semáforos a cravar trocos, ou coisa pior.
Mas as coisas mudam, e Jacarina Crocodilova - como faz questão que lhe chamemos, nome próprio e apelido - foi ganhando confiança e hoje em dia já se dá ares de crocodila importante, exigindo respeito e admiração. Uma seca.
Inventou o concurso Miss Pele de Carteira 1995/2005 no qual deseja coroar-se a mais bela do fosso, e recentemente não nos poupa os ouvidos com histórias do seu passado - remontando a anteriores gerações - não se cansando de referir que descende de uma das mais importantes famílias de répteis documentadas na História. Daí a salsa para hoje à noite, mais a mais que há rumores de que irá presentear-nos com um pequeno concerto ao jeito de Edith, a mulher do pobre Rene (de 'Allo 'Allo).
Pela quinqua-gésima terceira vez esta semana vou certamente ouvir como o avô dela modelou para uma conhecida marca de pólos de algodão, ou como um ascendente mais longínquo ainda tem o relógio a tiquetaquear na barriga, o tal responsável pelo gancho do Capitão. Uma seca!
Correndo o risco de parecer intolerante não consigo segurar o desabafo: esta competição entre todos os animais da quinta para serem os mais extravagantes começa a aborrecer-me.

plantado por Badalo @ 13:35 |

   
     janeiro 15, 2005

Por Um Mundo Melhor 

 

Na senda das nossas actividades terapêutica, informativa e de prestação de um serviço voluntário de utilidade pública - que temos vindo a desenvolver nesta página electrónica - organizámos recentemente um levantamento de algumas mensagens alertando para a indisponibilidade temporária no atendimento aos respectivos público/clientela apostas à entrada de estabelecimentos comerciais e em balcões/guichés de repartições de índole variada.
A assim atingida compilação de tais mensagens/dísticos revelou a existência de uma quantidade impressionante de desculpas esfarrapad... justificações dadas aos utentes para a impossibilidade de lhes servir os interesses naquele preciso momento, algumas delas gravemente inquinadas sob o ponto de vista da adequação social. Ora foi isso que nos mereceu algumas sugestões a adoptar pelos funcionários/comerciantes que se ausentam temporariamente do local de atendimento em prol de uma maximização entre esta crucial relação utente/serviço ou cliente/casa comercial.
Foi, nesse âmbito, nossa conclusão após massiva recolha de amostras e aprofundada consideração teórico-problemática que devem evitar-se - de todo em todo - cartazes, dísticos, sinalefas ou panfletos que contenham qualquer dos seguintes conteúdos:

I. - «Volto Já, Fui Fazer Cocó»
É um erro. Está provado que uma fatia de 91% dos utentes não está interessada em tamanha minúcia e os restantes 9% nunca compram seja o que for ou fazem requerimentos demasiado confusos;

II. - «Fomos à Zara Fazer Compras. Voltar Amanhã P. F.»
Outro erro. A menos que o referido armazém patrocine a publicidade com dinheiro vivo; é de evitar pois constitui violação da lealdade de concorrência e portanto fica mal.

III. - «Não Há Pão Pa Malucos, Reabrimos Amanhã à Tarde»
É grave. Com todos os problemas que os malucos já têm para se debater, terem de ver-se a braços com a tragédia da fome é muitíssimo incorrecto.

IV. - «Tive Uma Súbita Indisposição. Talvez Volte Depois de Acabar o Sporting-Benfica»
É muito mau. Nos tempos que correm, e com a tecnologia portátil vulgarizada, é um dos argumentos mais inconvenientes dos que nos apareceram, e há inclusivamente registo de casos em que os utentes foram assolados por um ataque de caspa e desataram a correr gritando "salve-se quem puder!! Salve-se quem puder!!..." o que não é bom para o negócio/repartição.

V. - «Em Horário de Almoço»
A evitar sobretudo se forem dez e meia da manhã e se for possível ouvir música e gemidos vindos do interior.

plantado por Badalo @ 16:51 |

   
     janeiro 12, 2005

Provérbios Bucólicos 

 

«O Amor é como uma cabana; tem cerca de imensos quartos

A Cabana (Neuschwanstein)

plantado por Badalo @ 22:23 |

   
     janeiro 10, 2005

A Oração do Oprimido 

 

É claro que temos a perfeita noção de que os nossos Ilustres Visitantes apresentam uma vida folgada - na sua grande maioria - fruto de um equilíbrio interior e enorme paz de espírito que origina um estado de felicidade normal e perpétuo; que, destarte, não sentem a casta de problemas para os quais recorrentemente oferecemos aqui solução. Não obstante, amiúde pensamos nos mais desfavorecidos que podem muito bem aqui vir (en)calhar por puro acaso.
Foi nesse âmbito que desta vez pensámos numa metodologia a adoptar por todos aqueles que são vitimizados diariamente por chefias opressoras. A esses desaconselhamos o arremesso de ferros de engomar (vide certos mordomos de celebridades), de peças de mobiliário ou de fancaria ou quaisquer outros do tipo contundente. Isso dá origem a processo disciplinar com vista ao despedimento, a dois bofetões em vielas escuras ou a processo-crime com o respectivo pedido de indemnização cível; em suma: não compensa.
Mas como - perguntareis - afrouxar o laço da angústia quando o ogre do nosso chefe nos enche a molécula com gritos histéricos e com ameaças de trabalhos forçados, nos insulta e nos tenta votar à escravidão? O melhor mesmo é:

I. - Respirar fundo;
II. - Engolir em seco; e
III. - Dizer interiormente a Oração do Oprimido.

O resultado é garantido. Aqui fica:

Ladra, minha anta,
Ladra p'raí a tua chusma de baboseiras,
O teu chorrilho de patacoadas
Como se alguém estivesse a ouvir-te;

Continua, sebo mal amanhado,
Que dessa boca fétida vomitam-se
Calinadas de três em pipa
E eu adeusinho ou cá te espero.

Julgas que me metes medo?
Tu julgas que tenho medo?
Eu? Medo de ti? Mas tu
Julgas mesmo que me metes medo??

Nota importante: para os estreantes desta oração (que, repete-se, é uma oração interior, não deverá ser proferida em voz alta) que não atinjam alívio imediato e duradoiro, um alerta: é uma questão de treino. A entoação mental do arrazoado deverá ser aperfeiçoada até os resultados serem plenos. É 100% seguro quando executado com vera humildade.

plantado por Badalo @ 22:16 |

   
     janeiro 09, 2005

Sem Comentários 

 


plantado por Badalo @ 15:36 |

   
     janeiro 05, 2005

Três Minutos 

 

Três minutos. Dão para muito ou para muito pouco. E é difícil falar sobre isto sem resvalar para um certo moralismo, que quero evitar, pois sou ninguém para fazê-lo. Mas dá-me as curiosidades. Fica bem (internacionalmente, internamente) recomendar uma corrente solidária? Trata-se de uma homenagem póstuma? Ou é a oportunidade para a meditação que lhe subjaz? Far-me-ía mais sentido esta última. Aproveitar um momento em que forçamos as nossas funções quotidianas a pararem para libertar a nossa mente, a fim de dar atenção às leis universais. Indo mais longe, aproveitar tal paragem para despertar a solidariedade adormecida dentro de cada um de nós, que, caso acorde, pode juntar uma série de pedacinhos de actos que farão deste mundo um sítio menos terrível. Quando assim é, dificilmente será inútil. Dificilmente será hipócrita. Facilmente será nobre.
Que fizemos nós dos nossos três minutos?


plantado por Badalo @ 13:04 |

   
     janeiro 04, 2005

A Roda dos Milhões 

 

Desta vez é que foi: acertámos em cheio. Esperamos, aliás, não vir a ter de fazer como o casal de Moreira de Cónegos, tão prudentemente esquivo para evitar caçadores de fortunas. Mas passo a explicar.
Recentemente, numa das já badaladas sessões de brainstorming no celeiro, a gata Serigaita apurou uma ideia fantástica que irá render vários milhões à Quinta.
Através de um sofisticado sistema de sugestão colectiva, via TV, ir-se-á regular os períodos menstruais das mulheres portuguesas (ou residentes em território português), dessa forma reduzindo substancialmente a emissão de spots comerciais televisivos - caríssimos - a qual terá lugar apenas na época de maior procura. Ora isto poupa milhões em despesas publicitárias (o próprio espaço nas prateleiras das grandes superfícies comerciais aqui está contemplado) à Evax, à Reglex, ou àquela que ganhe o concurso que vamos abrir para o efeito.
É claro que estou a antecipar vozes mais descrentes inquirindo-nos: mas o busílis é exactamente como funcionará essa sugestão, dir-se-ía hipnótica, com efeitos reguladores colectivos a nível nacional, já que a nível localizado é fenómeno suficientemente dado como assente. E eu tenho apenas a dizer: não é o segredo a alma do negócio? Aliás, esta Redacção obteve consentimento para publicar esta bomba precisamente por não oferecer a chave deste mecanismo a quem a nós se quisesse antecipar.

plantado por Badalo @ 01:41 |

   
     janeiro 02, 2005

Census da Semana 

 

José de Castelo e Branco poderia ser coroado Rei de Portugal, sem qualquer revolução, acaso a nossa Constituição não dispusesse no seu art.º 288.º, al. b) o que dispõe. Venceu tudo. Tudo arrecadou. Ele foi a Quinta das Celebridades (terá sido Mrs. Grafstein a financiar um autêntico flood de votos para fazer do marido - perdão, o itálico deve-se a um erro a que somos alheios - um ganhador?)... ele foi o nosso Census da Semana (por razões distintas, doravante utilizaremos igualmente o itálico em "da Semana").
Se nós, portugueses - ou apenas frequentadores deste periódico electrónico - fôssemos eleitores norte-americanos nem Jerry Seinfeld (18%) nem Betty Boop (10%) teriam hipótese de ir morar na Casa Branca; apenas o palhaço Bozo chegou perto (21%). E não deixa de ser curioso que ainda assim, num universo de 141 votos, o Sr. Bush - reeleito maioral - tenha sido o justo vencido, com dez votitos, dos quais, provavelmente, metade foram engano.
Garantimos que se houvesse ganho o palhaço Bozo fantásticos esforços se envidariam da nossa parte para que na próxima urna presidencial norte-americana figurasse o seu nome. Se pelos Democratas ou se pelos Republicanos seria matéria para decidir em reunião de Loft nas selvagens noites de sexta-feira, aqui na Quinta.
Posto isto, eis o novo Census da Semana. E já se sabe que, neste específico caso, aqui a semana pode durar vários meses (IAC!). Reedita-se assim um velho sucesso deste census, o do casal mais improvável.
Votos felizes!

plantado por Badalo @ 21:04 |

   
     


 

O Parzito
Ó Pra Nós

Tractor de Busca

A Parada

- Census -
Vou Assinalar Abaixo a Minha Idade:
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De 7 a 10 anos.
De 11 a 15 anos.
Mais de 15 anos.

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